quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Amazônia, Eldorado Brasileiro.
Charge

terça-feira, 29 de janeiro de 2008
O que tem de errado na parcialidade na imprensa?


Aqui em Uberaba, pode ser que haja problemas neste sentido. Temos dois grandes jornais. O atual prefeito adora criticar a imprensa e suas peripércias não podem passar batidas em qualquer jornal que se diga sério. Mas seria interessante termos uma experiência de imprensa honestamente polarizada nas próximas eleições municipais.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Rede de Paleontologia em Peirópolis Sob Suspeita
Peirópolis é uma pequena vila situada a
E com essa importante área de pesquisa pré-histórica, foi inaugurada em dezembro de
No entanto, essa doação tão benevolente cedida pelo Deputado Narcio, levantou suspeita na comunidade científica, pois, como sabemos, toda verba parlamentar só é concedida através de projetos aprovados e mediante documentação em dia das instituições, e não foi o que aconteceu com a Rede, que se quer tem sede própria. Mas, quando interesses políticos se tornam prioridade, as coisas acontecem com facilidades. Pegaram emprestados nomes de instituições ligadas à paleontologia, como a Sociedade Brasileira de Paleontologia – SBP, porém, não disseram a elas que fariam isso, e a verba foi liberada.
É interessante, trazer a lume tal fato, que foi amplamente divulgado na imprensa nacional, em específico, o renomado editor de ciência da Folha de São Paulo, Cláudio Ângelo, onde apurou que as entidades ligadas á Rede de Paleontologia não iria aceitar que seus nomes fossem usados indevidamente, sabendo que se quer tal Rede possui cede própria ou projetos para viabiliza-la.
Entretanto, causa-nos espanto tal noticia, pois, sabemos que o Museu de Peirópolis ligado a Fundação Municipal de Ensino Superior de Uberaba-FUMESU, com importantes pesquisadores e projetos de expansão voltados ao ensino e pesquisa, foi excluída do projeto (Rede), tendo suas portas fechadas por três dias por falta de verba. No entanto a Rede usa o Museu para fazer divulgação dos importantes achados arqueológicos dentre outras atividades ligadas ao museu.
Proponho aqui, que sejam levados tais fatos ao Ministério Público para que incorra em uma apuração, solicitando as prestações de contas detalhada da Rede de Paleontologia, como descrição dos projetos e apresentação do Estatuto. A sociedade uberabense não pode ficar alheia a estes fatos, pois, tudo leva a crer que o dinheiro público esteja sendo usado indevidamente. Cada cidadão deve ser fiscalizador, e, proceder com seu direito legal, questionar e denunciar. Interessante saber, como pessoas importantes, probas, ligadas às atividades da vila não o fizeram...
A sociedade brasileira encontra-se perplexa diante de tanta corrupção que se instalou no país, não só nos salões de Brasília, como em distantes rincões. E Peirópolis, não pode ficar sob suspeita de possíveis irregularidades, devemos preservar tão importante sítio arqueológico que dá tanto orgulho a nossa cidade.
Conheça as dificuldades do Museu e a crise instalada na Rede de Paleontogia. Clique aqui
domingo, 27 de janeiro de 2008
Vem meu ursinho querido, meu companheirinho, ursinho pimpão...
Enquanto isso, fiquem com um bebê que assistiu a cena.
sábado, 26 de janeiro de 2008
Movimentos políticos jovens na cidade de Uberaba
Sociólogo rebate defesa de Lourival sobre nepotismo
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
BBB - Por um novo conceito de "baixaria"

A Santidade dos Políticos
Agora surge uma proposta para beatificar nossos políticos mauzinhos, a de extinguir a remuneração destes em todas as casas, Legislativo e Executivo, apresentada pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Helio Vieira. Confira na íntegra.
A proposta é pertinente, principalmente quando o país vive uma lama de corrupção, que mesmo com as denuncias e apresentando provas, acabam na mesma. Uma profunda inversão dos valores, os quais são substanciados por políticos que deveriam respeitar os ditames constitucionais e não os fazem.
Mas como toda proposta que ponha fim a toda essa bandalheira, é bem vinda para o bem da Republica. Considerando que, uma preocupação pessoal, que sem a participação popular, dos sindicatos, organizações não governamentais e com as igrejas, isso não irá perdurar, será mais uma receita nos pilares do bom senso em querer santificar nossos políticos.
É preciso que as idéias para fortalecer a nação saiam dos muros e dos discursos dos eminentes signatários e caiam nos alicerces da sociedade que é o povo, ai sim, poderemos ter a tão sonhada esperança de volta.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Quem não se vende é bobo
Quero arder no fogo do inferno junto com os bobos, pois já vivemos este inferno aqui mesmo, ao perceber que pessoas de bem, também se vendem, deixam seus ideais, seus princípios aliando-se a inescrupulosos para conseguirem vantagens. Não se podem acusar a classe pobre de vender seus votos em ano eleitoral em troca de cesta básica, cimento, tijolos, remédios. Sabemos que, a classe média se vende em troca de cargos públicos, parcerias com entidades suspeitas de corrupção, favorecimento em licitações, computadores para os filhos, pagamento de registro em cartório, dentre outras coisas de maior valor de mercado, enquanto os pobres são sempre acusados de se venderem por pouco, fragilizando assim a democracia. Aqui está a diferença entre as duas classes. Infeliz do pobre.
A imprensa sempre ressalta e denuncia a venda de voto do pobre, mas não comenta a venda do voto do rico, e quando fazem, são reverenciados posando de estadistas, secretários, diretores e tudo o mais. Encontramos aqui dois pólos distantes do surrealismo, de um lado a classe miserável ganhando migalhas, do outro, bufões levando milhões fáceis, tornando-os seres submissos em uma ordem que avilta e amesquinha o ser humano, destruindo assim o sonho de um humano digno redentor de si, na mais plena paixão do existir. Só tenho aqui que lamentar aqueles que deveriam formar opinião e se calam, submetem, sabe-se lá a quem para não denunciar tais atos imorais em todas as classes. Aqui fica a pergunta, quem é a escória?
Contra o Amor - Uma polêmica, de Laura Kipnis
Antes do post, queremos agradecer a todos que tem passado por este blog e fizeram triplicar o número de visitas essa semana. Obrigado a todos também pelas sugestões. Uma delas, que resolvi acatar hoje, é de deixar de vez em quando a política de lado, e falar sobre cultura, comportamento e tudo que costuma vir nas nossas cabeças quando estamos reunidos entre amigos. Inicialmente, vou aproveitar parte dos textos do meu antigo blog, onde já fazia isso, mas que está temporariamente desativado. Mais uma vez, obrigado.
Agora, um texto sobre o livro Contra o Amor - Uma Polêmica, de Laura Kipnis: "Não há como ser contra o amor justamente porque nós, modernos, somos constituídos como seres que anseiam por satisfação, desejam conexão, precisam adorar e ser adorados, porque o amor é plasma vital e todo o resto do mundo é água de bica. Prostramo-nos nos portais do amor, ansiosos para entrar, como aqueles que não se cansam de aguardar do lado de fora das cordas de algum clube exclusivo na esperança de serem admitidos em suas salas suntuosas, confirmando assim nosso valor essencial e tornando-nos interessantes para nós mesmos."
Existe quase uma unanimidade na concordância sobre isso que foi dito acima, e a psicóloga Laura Kipnis adverte o leitor do livro logo de cara que a intenção é desconstruir tudo isso. segundo ela, todas as religiões tem seus hereges, mas o amor é praticamente uma unanimidade.
Fonte: Tiras do Hagar
Clique na imagem para ampliar
Kipnis compara as casas de determinados casais com Gulags (antigos campos de concentração na URSS) e o segundo capítulo começa mais engraçado, quando ela mostra manchetes bizarras envolvendo crimes conjugais nos EUA. O medo e a dor de perder o amor é tão grande que se faz qualquer coisa para evitar que isso aconteça. Apaixonar-se também causa insegurança, ansiedade, e em alguns casos, violência exteriorizada. Níveis de confiança, grau de intimidade, perda de liberdade. Tudo ilustrado com muito humor. Em seguida ela volta a falar da questão da intimidade, na habilidade dos adúlteros, nas pequenas coisas cotidianas que acabam com um casamento e por fim faz um apanhado histórico de questões políticas (e de políticos) que envolvem comportamento.
Quando vi a entrevista de Kipnis no programa Roda Viva na TV Cultura, pensei que seria um livro complicado de se ler. O papo nesta entrevista foi muito além do livro, onde ela abordou outras questões polêmicas. Mas é um livro divertido, com informações interessantes e muitas vezes contraditórias. Um livro que não dá respostas, mas nos faz questionar, algo que todo livro deveria fazer. Eu mesmo não concordo com muito do que é dito. Mas não há nada que não tenha sido colocado que nos leve a refletir sobre o conceito que temos de amor. Eu ainda sou daqueles que acha que o amor é o "plasma vital" como ela diz, mas creio cada vez mais que ficarmos prostrados no tal portal não é a solução. Hoje existem muitos livros sobre o tema, mas este é um livro interessante tanto para quem quer ter explicações técnicas, quanto para quem quer se divertir. Recomendo!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Sociedade no precipício
Para lembrá-los os alunos do CESUBE em 2004 protocolou junto ao Ministério Público abaixo assinado com mais de quatrocentas assinaturas pedindo o fim do nepotismo em nossa cidade, como entregaram cópia ao então presidente da Casa Tony Carlos.
Somente agora o MP se posicionou pedindo relação dos parentes contratados e o grau de parentesco. E pasmem! Eles não sabiam se haviam parentes contratados e por isso não saberiam como informar a solicitação ao MP, sendo que circula na cidade lista de todos os parentes destes nobres, ou melhor, pobres edis.
Senhores vereadores, uma lição de casa, é tempo de fugir da ignorância, quando assumem cargo público deve-se dar exemplo de cidadania, e respeitar seus eleitores, pois, o papel ao qual lhe foi confiado é Legislar, ou seja, fiscalizar e aprovar leis para o bem da sociedade, principalmente aquelas as quais vá de encontro com seus anseios, e o fim do nepotismo é uma delas.
É de conhecimento de todos que o Nepotismo é uma forma de corrupção, quando um alto funcionário público utiliza de sua posição para conceder cargos públicos a pessoas ligadas a ele por laços de família, impede que outras, tendo uma qualificação melhor saiam prejudicadas. Sem contar que esta prática hoje em dia, esta sendo condenada em toda a esfera política mundial, por ser considerada um retrocesso na democracia e por estar associada á corrupção.
Vereadores Uberabenses não nos empurrem ao precipício, e “não se finja de égua” o povo pode não ser de todo tão ignorante como parecem, alguns conhece o que pregoa a Constituição Federal, principalmente em seu artigo 37, ao fulcrar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser seguidas na contratação de funcionários no serviço público. Evidenciando neste artigo o caráter inconstitucional do nepotismo, como sabemos também, que tal prática não é crime, mas se comprovada a intenção do agente público de privilegiar membros da família com cargos públicos, sujeitará a uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa, podendo ressarcir integralmente o dano ao erário público com a perda da função e dos direitos políticos de três a cinco anos.
Não quero entrar no mérito jurídico, reforço ser a vontade da população, que acabem com essa vergonha, e efetive verdadeiramente os ditames da democracia. O que tem que fazer é simplesmente aprovar a Lei que proíba tal ato, ai sim, no precipício o que iremos olhar será o horizonte de uma sociedade forte e proba.
Contra Corrente no Jornal de Uberaba
Corrida para a prefeitura - Atualizado
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Para quem ainda tinha dúvidas...
domingo, 20 de janeiro de 2008
Anderson Adauto e o efeito da soda
O Prefeito Anderson Adauto, em entrevista á Jornalista Élvia Moraes manda ex-prefeito tomar banho na soda, deveria mandar ir à merda, ai sim, seria xingamento.
A postura do prefeito levará Uberaba mais uma vez á chacota nacional, no mínimo se não sair no Fantástico sairá em programa humoristico.
Vale aqui lembrar que um administrador público deveria ser mais educado com seus oponentes, saber receber críticas, ouvi-las e responder com conhecimento de causa, defendendo e provando com base legal suas ações e suas argumentações.
Vamos consultar o vernáculo para ensinar o prefeito que tal atitude primeiramente é um desrespeito a qualquer cidadão que queira emitir sua opinião, uma vez que vivemos em uma democracia de direito. Respeitar significa: Agir de modo que não fira, não prejudique ou não ofenda (alguém) ou não destrua (algo). Admitir a existência ou o valor de; reconhecer. É assim que um administrador de uma cidade com tal valor e reconhecimento nacional e internacional deve se portar, e não como um canalha, que também, recorremos ao nosso Aurélio, que significa: gente reles, desprezível, pessoa infame, indigna. E tomar banho na soda, só é usado por pessoas reles, indignas.
Outro conselho que cabe ao nosso prefeito, é quanto falar de educação, ele deveria prestar vestibular para o curso de Ciências Sociais do CESUBE, lá sim ele aprenderia realmente o valor de uma sociedade, respeito aos seus, sem contar que teria uma excelente formação intelectual, ou se preferir fazer os outros cursos, todos reconhecidos pelo MEC com altos conceitos. Levando em conta que nesta instituição, onde se encontram os mais competentes profissionais, ajudaria verdadeiramente a valorizar o ensino básico que tanto defende por se tornar um profissional qualificado da área educacional, como também, evitaria em muito usar adjetivos chulos.
Conselho ao prefeito, aproveite as férias na Bahia e tome banho de sol ajuda na reflexão, evite banho de soda poderá fazer mal a saúde.
Evandro D. Souza
Sociólogo
sábado, 19 de janeiro de 2008
Importante!
Update: Leiam a matéria de ontem do Jornal de Uberaba, onde Evandro e eu já levantávamos as mesmas suspeitas.
Textos Relacionados:
Para entender a FUMESU
Perseguição do prefeito e a verdade sobre o fechamento do Museu dos Dinossauros
Pelo fim da farsa da encampação do CESUBE pela UFTM
Joseph Goebbels, ministro da propaganda do governo nazista.
O aliado do prefeito e deputado Paulo Piau (PMDB) foi à imprensa hoje com aquela velha história de encampação do CESUBE pela UFTM. Este blog quer acabar de uma vez por todas com esta conversa, que ilude os uberabenses como uma proposta que qualquer pessoa que acompanha de perto os desdobramentos políticos acerca da FUMESU e conhece um pouco de leis, sabe que é praticamente impossível, e que não interessa à UFTM. Ah, claro, o deputado não acompanha de perto os desdobramentos políticos acerca da FUMESU, e tenho lá minhas dúvidas se ele conhece de lei.
Na única coisa inteligente dita na matéria, Piau disse que seria possível que o CESUBE continuasse existindo se "ele se tornasse um centro independente financeiramente". Ora, a luta sempre foi essa, visto que a discussão há vários anos era que quando o CESUBE tivesse cerca de 900 alunos, ela não dependeria mais dos recursos da prefeitura. Mas antes disso, era preciso que o governo municipal colaborasse com o financiamento. Mas a irregularidade nos repasses, somada a matérias rasteiras sobre o CESUBE na imprensa, prejudicaram a instituição. A luta vai continuar sendo essa. Já foi feita uma auditoria que comprova que isso é perfeitamente possível. E digo mais: é muito simples isso acontecer, desde que haja vontade dos políticos uberabenses.
Leite sem soda
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Para entender a FUMESU e o CESUBE
Para quem é de fora, uma breve explicação institucional sobre a FUMESU. Esta foi criada na década de 80 na gestão do prefeito Wagner do Nascimento para atender principalmente uma demanda da cidade que precisava formar educadores. Foi então criada em 1995, a Faculdade de Educação de Uberaba (FEU), mantida pela FUMESU, oferecendo cursos de qualidade a preço acessível para boa parte da população. Em seguida foi criada a Faculdade de Engenharia do Triângulo Mineiro (FETM) para suprir a necessidade de profissionais da área de infra-estrutura, já que aqui na cidade não existia mais o curso de Engenharia Civil na Uniube. As duas faculdades se transformaram em Centro de Ensino Superior de Uberaba (CESUBE), com o intuito de fazer as faculdade mantidas pela FUMESU crescerem e terem um caráter comunitário. Em 2001, a prefeitura municipal de Uberaba entregou a estrutura do Museu dos Dinossauros e Centro de Pesquisas, que antes pertencia à Fundação Cultural, à FUMESU. Quando Anderson Adauto (PMDB) assumiu o poder em Uberaba, logo alegou que havia "suspeitas" de má administração e pensou em fechar o CESUBE por 6 meses em 2005. Alguns de seus acessores, vasculharam documentos lá e fizeram várias acusações aos dirigentes anteriores. Foi então que os estudantes fizeram várias manifestações e exigiram uma auditoria independente e que as aulas começassem no dia previsto. Isto foi conseguido e a auditoria comprovou o que nós dizíamos: não só não havia irregularidade nenhuma, como a instituição era totalmente viável. Mesmo assim, integrantes da prefeitura municipal desde aquela época até hoje, criando factóides e leviandades a respeito da instituição, especialmente em períodos de vestibular e matrículas.
Voltando ao release, fica claro alguns equívocos, inclusive o mais grave deles: faltou vontade política do prefeito. Na verdade, este convênio é apenas um trâmite burocrático para o repasse. O que importa, é que existe uma LEI que obriga o repasse de verba para a FUMESU. O fim do convênio, divulgado na imprensa por Anderson Adauto, "coincidentemente" na véspera do vestibular do CESUBE, foi simplesmente para inviabilizar a instituição. Os vereadores não só APROVARAM para o orçamento de 2008, um repasse de mais de R$ 700mil, como também os vereadores Itamar Ribeiro (DEM), Marilda Ribeiro (PT) e Paulo Pires (PSDB) contemplaram a FUMESU com emendas. No entanto, nada foi feito pelos vereadores para que este orçamento seja cumprido, ainda que eles tenham poder para isso.
Perseguição do prefeito e a verdade sobre o fechamento do Museu dos Dinossauros
O prefeito mostra claramente sua irresponsabilidade, a partir do momento em que pede as chaves da museu e disse que daria conta de administrar. Isso traz problemas de ordem jurídica, visto que Márcio Mengatti pode processado. Há também problemas de caráter político, já que a partir do momento que o prefeito se "propõe" a administrar o museu sem que ele não pode ser reaberto, ele tenta claramente (como fez em todo o seu mandato) colocar a comunidade contra a FUMESU e o CESUBE. Antes de classificar o diretor Márcio Mengatti de irresponsável, é preciso que fique claro que ele está apenas cumprindo a lei.
A população deveria questionar o porquê de Anderson Adauto ter acabado com o convênio com a FUMESU, sem medir as conseqüencias deste ato, que ocasionaram no fechamento do museu. É preciso que seja perguntado a ele por que mentiu em seu plano de governo, ao dizer que ia fortalecer a antiga FEU. Deveria questionar também os vereadores, que apesar de terem aprovado um orçamento que prevê repasse de verbas para a FUMESU, não lutaram para que ele fosse cumprido. Afinal, é papel dos vereadores fiscalizar o cumprimento das leis, coisa que não está sendo feito por estes legisladores despreparados e subservientes que estão hoje na Câmara Municipal.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Manifestações
sábado, 12 de janeiro de 2008
Blogs e hipocrisia da alta sociedade
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Plano B
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Pílulas
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Legislativo Uberabense: Uma divina comédia
Não quero aqui desmerecer a imortal obra literária de todos os tempos de Dante Alighieri, em a “Divina Comédia”, mas ressaltar a ironia de nossos nobres edis, que tudo leva crer, não sabem qual é o papel de um Legislador
São públicos e notórios a insensatez e o despreparo de nossos representantes, principalmente quando assistimos a TV Câmara, onde qualquer leigo ao assistir, se desmancha
Em sendo assim, não se pode mudar o que está posto. O cidadão deve pensar bem, antes de escolher seus representantes. Lembrando, que fomos nós quem os elegemos. Doravante, terá fazer a escolha forma consciente e criteriosa para que realmente tenhamos legisladores sérios e de qualidade. Aí sim, poderemos garantir a representatividade.
Mas voltemos aos nossos humoristas de plantão. É lamentável perceber que o maior problema encontrado em nossos “sátiros” eleitos, é a falta de formação educacional e despreparo para o cargo do qual foi eleito, sem contar a falta de compromisso social com nossa cidade. Só para lembrar, que Uberaba é Pólo Educacional, ironia ou não, está distante de nossa realidade, mas que poderia ser levado a sério, e é aqui se deve preocupar verdadeiramente com a educação, e torna-la prioridade em nosso país, para que tenhamos uma sociedade cidadã.
É preciso que nós enquanto o cidadão entenda o papel do Legislativo, para que possa nesta próxima eleição escolher de forma consciente para fiscalizar e cobrar depois, veja:
- A Constituição Federal garante a independência do Poder Legislativo Municipal, de competência das Câmaras Municipais. Nenhuma outra esfera pode interferir nos seus trabalhos. Mas essa independência só acontece dentro dos limites das suas atribuições. Por isso, as Câmaras precisam trabalhar de acordo com as leis que regem sua atuação; E é aqui que faço meu “sórdido” comentário sobre a entrevista do presidente que nos parece nada conhecer de seu papel como edil, levando a população acreditar que gostamos de obras...
- A Câmara é o local mais importante de atuação dos vereadores, pois é onde exercem o papel de legisladores e de fiscalizadores da administração Municipal. Portanto, o poder de cada vereador, é exercido nos limites da sua Câmara e de acordo com as leis que a criaram e que a organizaram; O nosso Presidente do Legislativo deveria ler a Lei Orgânica...
- A Câmara, no exercício da sua função legislativa, participa da elaboração de leis de interesse do município. Portanto, as matérias legislativas que são da competência exclusiva dos municípios estão fixadas no artigo 30 da Constituição Federal;
- Os vereadores têm a função fiscalizadora e controladora no exercício da administração do município, isto é, controlar as ações do prefeito. Com isto, eles contam com o controle externo, como os Tribunais de Contas, Conselhos de Contas do Município, Ministério Público e da população.
Simplificando o que está exposto, pode perceber que mesmo com todo o bom humor do cerrado que nosso legislativo apresenta, ele nos levou para o inferno várias vezes, não na descrição de Dante, mas em suas práticas lesivas á sociedade, no não cumprimento de seu papel, por não demonstrar força, autonomia, transparência e nem ser representativo para a maioria do povo. Deve-se levar em conta a subserviência ao Executivo, de forma gritante aos nossos olhos, fomentando as labaredas ardentes da ignorância, em uma demonstração patética desta comédia, que leva a desconstrução de uma educação política para a sociedade e o desestimulo da cidadania. Principalmente ao se curvarem para o clientelismo e a troca de favores escancarado apresentado nesta casa, exemplo: da não aprovação da Lei do Nepotismo, que favorecem parentes e esposas dos legisladores, por não discutirem com a sociedade na promoção de se aprovar leis austeras que proteja o meio ambiente, como o caso da plantação da cana de açúcar no perímetro urbano, protegendo os usineiros, financiadores de campanhas políticas.
“Legisladores hipócritas”, que enganam a maioria da sociedade inculta, com suas verborréias cômicas, sucumbindo o povo ao purgatório com a escravidão, miséria e submissão, para que o poder e a ganância prevaleçam na mais desonesta servidão humana. Ao nos empurrarem para o inferno, quando aprovam altos impostos, tirando o pouco, dos que ganham quase nada para sobreviverem, como o caso do Codau, que aumenta sem explicar do porque, aumentando o IPTU, dentre outros.
Ao inferno nos conduzem, na destruição das reservas naturais com o plantio desordenado da cana-de-açúcar, não fiscalizando e nem aprovando leis que as protejam a natureza e a vida humana. Atropelando e descumprindo o Plano Diretor, onde expressa claramente a vontade de uma sociedade em desenvolvimento, que proíbe a monocultura, especialmente a cana-de-açúcar no perímetro urbano, e do não do cumprimento da Lei Orgânica que limita em 10% da área do município o plantio da cana.
Salientamos aqui, o não compromisso com a saúde pública, caso amplamente divulgado nos jornais locais e nacionais, como foi a Home Care, que lesou a sociedade, pois esta, paga caro seus impostos para que tenham um SUS de qualidade. Lembrando que o Estado retira do cidadão R$ 3,00 mês, para manter mais Programa de ajuda aos hospitais, principalmente o Hospital Escola, instituição Federal, que aloca outros recursos. Porque os senhores não fiscalizam isso. Gostaria de saber aonde vai meu dinheiro pago em altos impostos. No caso Home Care, caberia uma investigação, uma auditoria, pelos veneráveis representantes do povo, preferiu o silêncio, a omissão. É aqui que o povo esta condenado ao purgatório por ter votado em legisladores fantoches.
Caberão a nós cidadãos, condenados, a surgirem das cinzas como fênix, para que não nos tornemos escravos eternos. A liberdade existe, e caberá a cada um de nós avaliarmos nossos valores e decidirmos como queremos nossa sociedade, o meio o qual vivemos a uma vida de servilismo ou a plenitude de uma vida livre e digna.
Não podemos esquecer que tais políticos são frutos de nossos votos. A estes que renegaram o dever e o compromisso social, deverão ser extirpados da vida política. Somente a consciência critica e o dever moral é que nos libertará.
O paraíso existe, se chega a ele, com a força de um povo, seu respeito por si, sua participação nos interesses coletivos, reafirmando seus valores éticos e morais, sua cultura, sua identidade, na preservação do bem maior, a LIBERDADE a DEMOCRACIA, e assim, chegaremos à plenitude de termos uma sociedade igualitária e limpa dessa escoria política que infectam a base de nossos pilares, que é a integridade, moralidade e justiça social.
Senhor Presidente da Nobre Casa do Povo da Cidade de Uberaba, repudio sua entrevista, por me sentir lesado pelo seu desserviço a esta cidade. Não gostamos de obras, o que realmente queremos é que usem bem o nosso dinheiro, e que nos tratem como cidadãos.
domingo, 6 de janeiro de 2008
O Presidente da Câmara - Parte I
Lourival foi para mim a maior decepção dessa legislatura. A maior parte dos vereadores são ruins, mas dos outros novatos ninguém esperava muito. Já de Lourival, que vinha de um partido que não se considerava “de aluguel” e faz um interessante trabalho social, tinha-se uma expectativa maior em seu trabalho. Uma frase atribuída a Abraham Lincoln diz: “Praticamente qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o caráter de um homem, dê-lhe poder”. Não precisou de muito tempo para ver que ele era igual aos outros. Lourival votou a favor da Lei Delegada, se consolidou na base aliada depois de ter ensaiado algumas vezes em 2005 o seu rompimento com o Prefeito. Foi protagonista de uma briga patética com Tony Carlos nesse mesmo ano, onde depois de ter votado contra uma matéria de autoria do então presidente da Câmara, teve vários apadrinhados demitidos, e se exaltou durante uma reunião ordinária, entregando inclusive que não votou em Tony Carlos para presidente da Câmara, mostrando total fragilidade e falta de compromisso quando admite a existência de fisiologismo na Câmara. Afinal, algo podemos suspeitar: quantos projetos absurdos já foram votados naquela casa, ou quantos bons projetos deixaram de ser votados para atender interesses escusos em troca de empregos?
Depois dessas e de outras atitudes que mostraram sua falta de preparo para exercer o cargo de Vereador, ele ainda ganhou a eleição para a presidência da Câmara. Parou de votar projetos. Mas ainda assim, percebe-se a falta de independência dele e dos demais vereadores da situação no seu discurso. Afinal, um vereador, que foi eleito para representar o povo, reclama porque o povo cobra muito. Ou seja, tudo leva a crer que para ele seria mais cômodo se lhe permitissem fazer as vontades do prefeito, e que fosse possível que os políticos abusassem do dinheiro público sem a fiscalização do povo.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Pílulas para iniciar o ano
3 - Na última reunião do Conselho Municipal de Saúde, a Secretaria da área apresentou um projeto no modelo de saúde do município. A Contra Corrente vai se manifestar em breve acerca do documento, que não diz quanto vai ser economizado com o fechamento de algumas UBS e nem diz por que certos serviços vão ser centralizados, se o orçamento para a saúde aumentou para este ano. Lembramos que o Secretário de Saúde é João Franco, aquele que foi acessor de Anderson Adauto na Assembléia Legislativa...
O post será atualizado com outras pílulas até o próximo artigo. No mais, desejo a todos nós um Feliz 2008!