quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Para ninguém esquecer: Parte 2 - Tentativas de manipulação no curso de Engenharia Civil

Em meados da década de 90, a Faculdade de Engenharia da Uniube foi fechada. Com uma demanda crescente de profissionais na região, a FUMESU resolveu investir em um projeto de criação de um curso de engenharia civil e criou a Faculdade de Engenharia do Triângulo Mineiro (FETM) em 2003, que logo depois se fundiu com a Faculdade de Educação de Uberaba (FEU), para a criação do Centro de Ensino Superior de Uberaba (CESUBE) em 2004. O curso de engenharia civil é ainda hoje o curso mais procurado e rentável do CESUBE.
O curso caminhava bem, exceto pelo fato de que a construção dos novos blocos atrasaram devido ao atraso no repasse de verbas do então prefeito Odo Adão. Logo após a eleição do prefeito (final de 2004), algumas pessoas, motivadas por interesses excusos, comentam entre professores e estudantes que dirigentes da Uniube queriam transferir o curso para lá. Diante de toda politicagem que estava havendo, os alunos do curso de Engenharia à época se mobilizaram para investigar o que estava acontecendo de fato, e descobriram que, ao contrário do que estava sendo ventilado, a ACIU e o IEA-TM continuavam parceiros da FUMESU. Os alunos então decidiram então que lutariam pela manutenção do curso no CESUBE, propondo inclusive que eles próprios terminassem a construção das salas de aula. A mobilização culminou na reunião com o prefeito eleito Anderson Adauto (citada no post anterior) que fez várias promessas no sentido de haver empenho em permanecer com o curso, já que esta era a vontade dos alunos. Um pouco antes, nesta mesma semana, Evandro e eu tivemos uma reunião com o Reitor da Uniube, Marcelo Palmério e seu assessor, Alaor Carlos, que é presidente do PPS, partido ao qual éramos filiados (e que fomos expulsos meses depois, após pedirmos que a Câmara investigasse o prefeito Anderson Adauto). Palmério garantiu que não havia nenhuma ingerência e afirmou que se o FUMESU, a ACIU e Instituito de Engenharia tivessem condições de manter o curso, disse que não haveria problema algum da faculdade de engenharia continuar no CESUBE.
As aulas iniciaram na data prevista, dia 14 de fevereiro de 2005, contra a vontade de alguns membros da prefeitura (isso será comentado adiante). Através de um sistema de rodízio de salas de aula, em que alunos de biologia, artes visuais e engenharia civil se revezavam em aulas ministradas em salas de laboratório. Depois de um período de calmaria no curso, a ida do Prof. Antonio Bilharinho para a FUMESU voltou a gerar tensão. No meio de 2005, várias ações de bastidores foram feitas, chegando inclusive ao ponto de alguns professores e alunos participarem de um abaixo-assinado para a transferência de alunos para a Uniube. O resultado foi uma debandada de um número considerável de alunos.
Depois de muita luta, Bilharinho saiu da FUMESU e foi aprovada uma lei que dizia que a própria comunidade acadêmica do CESUBE é que decidiria o nome do diretor. O escolhido foi o então diretor financeiro, Márcio Mengatti, que está a frente da FUMESU até hoje. O resultado disso é que autonomia para o segmento dos trabalhos e o empenho de professores e alunos do curso de engenharia civil, este foi reconhecido com conceito "A" pelo MEC. Já o da Uniube...

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