terça-feira, 4 de março de 2008

Pílulas - Debandada no governo municipal

1- A imprensa local está falando na possibilidade de saída do PT e do PP do governo Anderson. Falar a essa altura do campeonato em rompimento por questões ideológicas é uma desculpa que não vai colar. É claro que as lideranças políticas, que durante muito tempo parecem ter se sujeitado a várias coisas para ter um "cargo nu pudêr", já estão preocupados em não terem que dar o abraço dos afogados com o prefeito, principalmente após a divulgação de duas pesquisas que mostram alta rejeição do prefeito que "está seguro". E fazem bem! Só acho difícil eles terem algum ganho eleitoral ainda este ano. Mas tudo pode mudar se AA oferecer bons cargos este mês.

2- O prefeito disse a que veio assim que tomou posse. Não é a toa que quem viu as reais intenções do prefeito e não dependem de boquinha, saíram na hora certa (o primeiro ano do mandato). Renato Muniz, Vicente Braga e Antônio Bernardes são exemplos de pessoas que assumiram cargos importantes na prefeitura, mas que não tiverem seus nomes maculados durante suas passagens por lá.

3- O mesmo não se pode dizer, por exemplo, de Alaor Carlos, presidente do PPS e ex-secretário de saúde. Ele que além de ter se recusado a pedir investigação do prefeito na Câmara municipal, expulsou alguns integrantes do seu partido que não concordavam com o prefeito. Foi secretário de saúde na época do pior surto de dengue da história da cidade, e para que isso fosse esquecido, mudou de tática e saiu atirando no prefeito. Os 0,7% das pessoas que citaram seu nome na última pesquisa dizem se a sociedade engoliu toda aquela cena.

4- Apesar dos diferentes motivos que levaram a tanta gente pedir pra sair, uma coisa fica clara: estar ao lado do prefeito não faz bem pra ninguém.

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